Nunca senti o que sinto, nem o que estou sentindo...
A tua beleza interior é a tal dita fábrica de amor.
Quando me disseram que em Marte não existia vida,
eu disse: “como é possível se foi lá que conheci o meu querido amor?”
Foi ele quem me trouxe para a terra onde
conheci
a guerra e a paz,
o bem e o mal.
Aprendi que pouco tempo é muito
longe dos seus braços.
Por isso te procuro tanto.
Faço qualquer coisa nessa vida pra
ficar um pouco mais do seu lado.
Quem procura por você sabe onde estás.
Sou capaz de tudo só pra ver
brilhar no seu rosto esse sorriso.
Você é a criatura que de % tem 100.
2007/03/02
Débora Vissolela
Texto Pessoal
'Bifes' na Aula do Geraldão
Nota: 'bifes é uma expressão angolana equivalente ao nosso 'fora'.
Logo após terminar o Ensino Médio, prestei vestibular para cá e passei. Assim que chego aqui, fui ao primeiro dia de aula, tudo novo e blá, blá, blá.
No decorrer da semana tive a primeira aula de Introdução à Engenharia com o professor Geraldo. Não sabia quem era o professor, e entra na sala um homem grande, alto e um pouco forte, dizendo “Bom dia pessoal!”. Ninguém responde. A sala estava daquele jeito, até por ser sala do primeiro ano e ser meio sem noção. Depois de um tempinho ele diz de novo “Bom dia, né gente!”, aí o pessoal respondeu. Após este capitulo, houveram as apresentações pessoais e a demonstração do critério avaliativo com provas e trabalhos (seminários).
Começa mais uma semana e o dia da aula dele. Detalhe: esse dia estava muito frio! Ele entra na sala e dá ‘bom dia’, mas ninguém responde. Ele então, já um pouquinho desapontado com o nosso comportamento, vai para o centro do palco, junta as mãos parecendo que ia fazer uma oração e já fala: “Bom dia, né gente!”. Parecia que ia chorar, muito engraçado!
Assim se seguiu o semestre, com as suas aulas muito agradáveis, com bastante conhecimento, aprendizado, com o primeiro ‘bom dia’ nunca respondido e com suas explicações sobre tudo, que eram ótimas e às vezes engraçadas.
Até que chega o dia da avaliação e dos seminários. As avaliações foram tranquilas, mas os seminários foram um tanto tensos, particularmente pra mim e para alguns componentes do meu grupo. O nosso tema era ‘construções inusitadas’, e todos deveriam falar um pouco sobre um aspecto do tema. Falou o primeiro, o segundo, eu, que tremi na base e o último. 'Até ali tudo bem', eu pensei,' passou, acabou, agora podemos sentar! '.
Isso na minha mente. Só que a última exclamação saiu em tom bem alto, e o professor disse que ainda tem algumas perguntas que deseja fazer. Aí eu comecei a suar de nervoso e orei para que ele não me chamasse para falar. E ele não me chamou mesmo! Pela primeira vez, nessa situação Deus atendeu muito rápido ao meu pedido, pensei eu.
Ele chama o meu colega, que falou por último, e pergunta: “O seu grupo falou sobre a casa da árvore, só que não mencionaram como o indivíduo sobe em uma casa assim?”. E pra piorar a turma acrescenta a hipótese de um macaco morar lá.
O meu colega responde: “Sobe-se com um cipó de bambu ou vai puxando galho a galho, igual ao Tarzan.” A turma entrou em delírios de risadas. Logo pensei que seria bem melhor se o professor tivesse me chamado. A seguir um dos membros do grupo retifica a resposta e diz a certa e bem lógica: seria por uma escada. O professor ficou quieto e só observando. Pergunta se alguém tem alguma pergunta ou se podemos sentar.
(Não sei por que os professores amam fazer essa pergunta... Acho que deveria existir um bem otimista pensando “não tem mais ninguém, vamos sentar!”).
E aparece um infeliz lá no fundão que levantou a mão e direcionou a pergunta para o mesmo colega: “As árvores para construir esse tipo de casa tem que ser de grande porte?”. Olha a pergunta do individuo!
Meu colega responde: “Não precisa ser grande, podem ser pequenos arbustos ou mesmo em cima de um pé de laranja, e não se precisa de cipó.” A turma não agüentou, morreu de rir e por fim, para que não houvesse mais um desconforto, terminamos a apresentação sem o professor falar ‘sim’ ou ‘não’.
Débora Vissolela
Texto Descritivo e AnalíticoRequerimento Profissional
CREA é o conselho regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia.
As finalidades do CREA são:
- Fiscalização do exercício profissional;
- Atuar em defesa da comunidade, reprimindo a atividade de pessoas jurídicas não-habilitadas ou que transcendam as suas atribuições.
Este conselho tem um site para ajudar na divulgação dos seus serviços como: convênios, aquisição de normas, cursos, eventos, links (CONFEA, educação, Engenharia Civil), e palestras.
Além disso, o site disponibiliza formulários, como o que está no link abaixo. Este formulário é uma solicitação para obter o registro regional. O profissional formado nas áreas já citadas necessita ter o CREA para atuar no mercado de trabalho.
Débora Vissolela
Texto Instrumental
Salvando A Energia do País
Link da Reportagem: Previsão de mais 24 hidrelétricas no Brasil
Foi publicada uma entrevista no jornal O Estadão de SP sobre um grande investimento do governo federal. Estão discutindo o estudo da construção de hidrelétricas para colaborar no aumento de geração de energia renovável no país.
Este projeto prevê a construção de 24 usinas a partir 2016 até 2020, que poderão gerar mais de 18 mil megawatts de eletricidade no sistema brasileiro. Está previsto o gasto de R$190 bilhões em investimento para a área de geração de usinas e mais da metade do valor será aplicada em hidrelétricas.
Acredita-se que esse investimento é aceitável porque trará grandes benefícios para o nosso país, principalmente desenvolvimento econômico. E por causa das construções serem realizadas em locais com baixa densidade demográfica, o impacto ambiental é reduzido.
As grandes vantagens estudadas demonstram que esse pode ser um investimento inteligente, até pela grande capacidade de suprir as necessidades elétricas nacionais. Pode-se analisar também estatisticamente que os índices de desvantagens são baixos, se levarmos em conta que não há projetos substitutivos.
A população brasileira vem crescendo assombrosamente, fazendo com que a nossa capacidade elétrica tenha dificuldade de suprir o país. Sendo essa a melhor proposta apresentada até agora é pouco provável que algo impeça a implantação desse projeto.
Débora Vissolela
Texto Aegumentativo
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